Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 6 de 6
Filter
Add filters








Year range
1.
Rev. polis psique ; 12(2): 108-129, 2022-12-21.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1517503

ABSTRACT

Desde a promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), assistimos a avanços significativos no campo das políticas voltadas para a população infantojuvenil. Dentre esses, destacamos as medidas socioeducativas, intervenção que veio romper com práticas higienistas e repressoras legitimadas por legislações anteriores. De todo modo, apesar do vanguardismo de suas propostas, a socioeducação, mesmo através das medidas socioeducativas, segue apresentando altos índices de reincidência infracional. Tal retrato nos faz questionar: o que leva tantos desses jovens a retornarem ao chamado "mundo do crime" mesmo após o cumprimento de uma medida? A fim de compreender melhor a responsabilização juvenil, problematizamos, a partir da psicanálise, três de suas dimensões: a jurídica, a subjetiva e a social.

2.
Arq, bras psicol ; 73(3)22/08/2022.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1435419

ABSTRACT

Neste escrito, partimos de uma experiência de pesquisa-extensão com adolescen-tes internados no sistema socioeducativo. Nele, sublinhamos algumas das particu-laridades metodológicas de uma pesquisa em psicanálise no âmbito da socioeduca-ção. Essa prática na instituição, a um só tempo, amplia as bordas da intervenção clínica tradicional e nos coloca frente a narrativas pautadas por um excesso de real, sobretudo tributário de vivências dos jovens que vivem em situação de violência e vulnerabilidade. Com este estudo, pretendemos dar seguimento às produções que temos desenvolvido sustentadas na ideia de a ética psicanalítica configurar-se como método.


Subject(s)
Psychoanalysis , Education , Ethics
3.
Tempo psicanál ; 52(2): 357-383, jul.-dez. 2020.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1252268

ABSTRACT

Neste artigo, partimos da noção de que a complexidade dos aspectos clínicos e educacionais apresentada pela adolescência contemporânea evoca questões de ordem ético-política, social e individual. Renovando a aposta na torção irredutível entre o social e o psíquico e, concomitantemente, recusando explicações simplistas de causas puramente orgânicas, buscamos problematizar o aumento preocupante do mal-estar juvenil de nosso tempo, revelado por crescentes índices de depressão e suicídio de jovens brasileiros. De que forma os adolescentes têm vivenciado a mais delicada das passagens subjetivas em meio às configurações do laço atual? O que tais manifestações sintomáticas tem a nos dizer sobre as condições de nosso tempo histórico? O que não vai bem com essa turma que, tantas vezes, insiste em nos perguntar " tá ligado"? Quais interlocuções podem ser pensadas entre a problemática social e o campo da educação? Essas e outras questões foram desdobradas a partir de uma retomada do tema da adolescência na perspectiva psicanalítica. Na sequência, foi analisado um episódio de nossa história recente que, de modo complexo, articula temas como violência, laço social, suicídio, adolescência e ambiente escolar: o Massacre de Suzano. Por fim, recolhendo algumas falas de expoentes políticos de nossa sociedade, buscamos refletir sobre os efeitos psíquicos de uma adolescência vivida em meio à propagação de discursos de ódio assentados em políticas de morte.


In this article, we start from the notion that the complexity of clinical and educational aspects presented by contemporary adolescence evokes ethical, political, social and individual issues. Renewing the bet on the irreducible twist between the social and the psychic and, at the same time, refusing simplistic explanations of purely organic causes, we seek to problematize the worrying increase in the youth malaise of our time, revealed by increasing rates of depression and suicide among young Brazilians. How have teenagers experienced the most delicate of subjective passages in the midst of the configurations of the current bond? What do such symptomatic manifestations have to say to us about the conditions of our historical time? What does not go well with this group that, so often, insists on asking us "you know?". What interlocutions can be thought about between this social problem and the field of education? These and other questions were developed from a return to the theme of adolescence from a psychoanalytic perspective. Then, an episode from our recent history was analyzed, which, in a complex way, articulates themes such as violence, social ties, suicide, adolescence and school environment: the Suzano Massacre. Finally, gathering some speeches by political exponents of our society, we seek to reflect on the psychic effects of an adolescence lived in the midst of the spread of hate speech based on death policies.


En este artículo partimos de la noción de que la complejidad de los aspectos clínicos y educativos que presenta la adolescencia contemporánea evoca cuestiones éticas, políticas, sociales e individuales. Renovando la apuesta por el giro irreductible entre lo social y lo psíquico y, al mismo tiempo, rechazando explicaciones simplistas de causas puramente orgánicas, buscamos problematizar el preocupante aumento del malestar juvenil de nuestro tiempo, revelado por los crecientes índices de depresión y suicidio entre los jóvenes brasileños. ¿Cómo han vivido los adolescentes el más delicado de los pasajes subjetivos en medio de las configuraciones del vínculo actual? ¿Qué nos dicen estas manifestaciones sintomáticas sobre las condiciones de nuestro tiempo histórico? ¿Qué no le va bien a este grupo que, tantas veces, insiste en preguntarnos "ya sabes"? ¿Qué interlocuciones se pueden pensar entre este problema social y el campo de la educación? Estas y otras preguntas se desarrollaron a partir de un regreso al tema de la adolescencia desde una perspectiva psicoanalítica. Luego, se analizó un episodio de nuestra historia reciente que, de manera compleja, articula temas como la violencia, los lazos sociales, el suicidio, la adolescencia y el ambiente escolar: la Masacre de Suzano. Finalmente, recogiendo algunos discursos de exponentes políticos de nuestra sociedad, buscamos reflexionar sobre los efectos psíquicos de una adolescencia vivida en medio de la difusión del discurso de odio basado en políticas de muerte.

4.
Estilos clín ; 25(1): 21-34, jan.-abr. 2020.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1279048

ABSTRACT

Este artigo parte da análise de algumas falas de adolescentes em situação de privação de liberdade, bem como de enunciados que recolhemos da cultura; na sequência, refletimos sobre a violência juvenil como uma maneira de recusar reduzir suas manifestações às lógicas criminalizantes, individualizantes e patologizantes. Compartilhamos também algumas problematizações que foram surgindo frente aos desafios e impasses que vivenciamos enquanto pesquisadores em psicanálise no campo socioeducativo: de que modo não sucumbir aos discursos que buscam fixar os jovens da socioeducação unicamente na posição de menores infratores? Como sustentar uma escuta baseada em uma política subversiva quando nos deparamos com uma sociedade fortemente atravessada por lógicas normatizantes? Essas e outras questões foram trabalhadas a partir do enlace entre a dimensão ético-política da psicanálise, a política das sobrevivências proposta por Didi-Huberman e o conceito de ralé proposto por Hannah Arendt.


Este artículo parte del análisis de algunas declaraciones hechas por adolescentes en una situación de privación de libertad, así como declaraciones que recogemos de la cultura; A continuación, reflexionamos sobre la violencia juvenil como una forma de negarse a reducir sus manifestaciones a lógicas de criminalización, individualización y patología. También compartimos algunas discusiones que han surgido frente a los desafíos e impases que experimentamos como investigadores en psicoanálisis en el campo socioeducativo: ¿Cómo no podemos sucumbir a los discursos que buscan fijar a los jóvenes en la educación social únicamente en la posición de los delincuentes menores? ¿Cómo mantener una escucha basada en una política subversiva cuando nos enfrentamos a una sociedad fuertemente atravesada por lógicas normativas? Estas y otras preguntas se trabajaron desde el vínculo entre la dimensión ético-política del psicoanálisis, la política de supervivencia propuesta por Didi- Huberman y el concepto de chusma propuesto por Hannah Arendt.


This article starts from the analysis of some statements made by adolescents in a situation of deprivation of liberty, as well as statements that we collect from culture; next, we reflected on youth violence as a way of refusing to reduce its manifestations to criminalizing, individualizing and pathologizing logics. We also share some discussions that have emerged in the face of the challenges and impasses that we experience as researchers in psychoanalysis in the socio-educational field: how can we not succumb to the discourses that seek to fix youth in socio-education solely in the position of minor offenders? How to sustain a listening based on a subversive policy when we are faced with a society strongly crossed by normative logics? These and other questions were worked from the link between the ethical-political dimension of psychoanalysis, the policy of survival proposed by Didi-Huberman and the concept of rabble proposed by Hannah Arendt.


Subject(s)
Humans , Adolescent , Psychoanalysis , Minors , Education , Juvenile Delinquency/psychology , Politics , Socioeconomic Factors , Adolescent, Institutionalized/psychology , Ethics
5.
Ágora (Rio J. Online) ; 21(3): 406-415, set.-dez. 2018.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-963606

ABSTRACT

RESUMO: Os atuais retratos encontrados no âmbito da saúde mental infanto-juvenil e da Educação convocam a Psicanálise a se (re)inventar a fim de estar em diferentes sítios. Nesse sentido, este artigo busca sustentar a noção do oficineiro/pesquisador-catador-de-restos, problematizando se é possível forjarmos um modo, nas bordas da Psicanálise, Educação e Cinema, que nos auxilie na reinvenção de dispositivos de escuta e intervenção com sujeitos que vivem as nuances da passagem adolescente.


Abstract: The current pictures found in the framework of Mental Health and Education summons Psychoanalysis to (re)think itself in order to be in different places. For that matter, this article aims to support the notion of the workshoppers/researcher collector-of-remains, questioning if it is possible to forge a way, in the borders of Psychoanalysis, Education and Cinema, that can assist us in the reinvention of listening and intervention devices to the subjects who live the shades of the adolescent passage.


Subject(s)
Humans , Adolescent , Psychoanalysis , Adolescent Behavior , Education , Motion Pictures
6.
Tempo psicanál ; 50(1): 72-98, jan.-jun. 2018.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-962776

ABSTRACT

O presente estudo partiu de uma pesquisa-extensão com jovens que se encontram em regime de Internação Provisória (IP), suspeitos de terem cometido atos considerados infracionais. Através do dispositivo que temos chamado de Rodas de R.A.P., oferecemos um espaço de fala e de escuta a esse grupo de adolescentes que aguardava, em uma Instituição Socioeducativa, a deliberação de uma sentença - uma medida socioeducativa de meio aberto, de restrição ou de privação de liberdade - ou mesmo de seu desligamento. Escolhemos a denominada IP por esta ser a porta de entrada da Instituição e por considerarmos esse momento inicial como um tempo de muita angústia, quando se faz necessária uma escuta mais atenta aos meninos que se envolvem em situações de conflito com a lei. Nessa experiência, ao debruçarmo-nos sobre o tema da ética passível de sustentar a intervenção do pesquisador-psicanalista na socioeducação, pretendemos problematizar a discussão metodológica acerca da construção de dispositivos de escuta no âmbito das Políticas Públicas infanto-juvenis, especialmente no que se refere às políticas de socioeducação.


The present study was based on a research-extension with adolescents who are in a Provisional Internment (IP) regime, suspected of having committed acts considered to be against the law. Trough the device we have named R.A.P. Circles, we offer a space for talking and listening to this group of adolescents who were waiting in a socioeducation institution for a sentence - socioeducational measure of open way, of restriction or deprivation of liberty - or even of its termination. We chose the so-called IP for this to be the institution's kind of input door and because we consider this initial moment as a time of great distress, when it becomes necessary to listen more attentively to the adolescents who are involved in situations of conflict with the law. In this experience, as we look at the ethical issue that can sustain the intervention of the psychoanalyst-researcher in the socioeducation system, we intend to problematize a methodological discussion about the construction of listening devices within the framework of the Public Policies for children and youth, especially with regard to socio-educational policies.


La présente étude a été basée sur un projet de recherche et extension avec des jeunes qui sont dans un régime d'internat provisoire (IP), soupçonnés d'avoir commis des actes considérés des infractions. À travers l'outil, que nous convenons d'appeler RAP, nous offrons un espace pour faire parler et faire écouter ce groupe d'adolescents qui attendent dans une institution socio-éducative une décision juridique - une mesure socio-éducative de moyens ouverts, de restriction ou de privation de liberté - ou même de son retrait. Nous avons choisi la condition IP parce qu'elle est la porte d'entrée de l'institution et parce que nous considérons ce moment initial une période de grande angoisse, moment où il faut faire écouter très attentivement les enfants impliqués dans des situations de conflit avec la loi. Dans cette expérience, lorsque nous examinons le choix de l'éthique qui peut soutenir l'intervention du psychanalyste-chercheur dans la socio-éducation, nous avons l'intention de problématiser la discussion méthodologique axée sur la construction d'appareils d'écoute dans le cadre des politiques publiques d'enfance et de jeunesse, notamment en ce qui concerne aux politiques socio-éducatives.

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL